8 de julho de 2016

Resenha: A Herdeira


Eu sei que vocês devem estar enjoados de ler tantas resenhas com o mesmo tipo de gênero ( ou seja, romance), mas ultimante eu só tenho lido livros cor de rosa. Eu vou começar a comprar livros com outros temas para diversificar as resenhas. Até eu mesma estou achando repetitivo ler apenas romances.

Ps: A resenha de hoje vai ser mais uma continuação porque, de um tempo pra cá, não tenho lido muita coisa. Espero que vocês possam me perdoar.

Como vocês já leram o título, estou aqui hoje para resenhar "A Herdeira'', quarto livro da trilogia que virou série (?) ''A Seleção''. Eu não quero comentar nada na introdução porque eu quero deixar para criticar apenas na resenha. Esta resenha pode ter spoilers para quem ainda não leu os outros livros.

Vamos lá?


Título: A Herdeira
Autor (a): Kiera Cass
Editora: Companhia das letras
Ano: 2015
Páginas: 391


Resenha:




Antes de o lançamento acontecer mundialmente, os fãs de A Seleção estavam super animados com o novo livro. Até aí tudo bem. Depois que o pessoal começou a ler é que os murmúrios começaram.

Eadlyn é fruto do conto de fadas de America e Maxon e é a primogênita de três irmãos. Nos reinados anteriores de Maxon, as princesas nasciam e quando adultas, deviam se casar com príncipes de outros países para estabelecer acordos comerciais. Mas se não fosse por sete minutos, o tempo que a separou daquele futuro e que ela levou para chegar ao mundo antes de seu irmão gêmeo, Ahren, tudo aquilo aconteceria. Os pais de Eadlyn acharam injusto deixar com a filha primogênita perdesse o seu título de rainha por ser uma mulher,  e por causa disso, mudaram a lei para que ela assumisse o trono quando atingisse a idade para governar. Que maravilha.

Kiera poderia ter escrito a história de Ahren, um jovem que vivia à sombra de Eadlyn, o que não é o caso. O irmão gêmeo Ahren é um dos personagens mais inteligentes e sutis da série, e se não fosse por um acontecimento, eu o amaria mais ainda. Mas Kiera teve a brilhante ideia de escrever sobre uma garota que já nasceu com uma grande responsabilidade nas costas e que um dia receberia o legado de Maxon.

A futura rainha, seus três irmãos ( Ahren, Kaden e Osten) e a nova geração de Illéia não viviam mais a mercê das castas, que antigamente definia a vida de cada cidadão illeano. Mas havia um problema: as agitações pós-castas causadas por aqueles que ainda não se acostumaram com a mudança. Apesar de o rei e a rainha terem trabalho durante anos para que aquilo não acontecesse, não se podia controlar o inevitável. Foi depois de muito tempo tentando achar uma solução para apaziguar as situações problemáticas do povo que os pais de Eadlyn resolveram criar uma distração. E o que seria a distração, meu povo? É claro, A Seleção!

Vocês ainda devem estar se perguntando qual é problema que eu citei rapidamente no início da resenha, e agora vem a bomba: Eadlyn é mimada, um tanto egoísta e que acha que é a pessoa mais poderosa do mundo. Não é exagero, ok? Ela fala várias vezes a seguinte frase '' Eu sou Eadlyn Schreave e não existe pessoa mais poderosa do que eu''.

Sentindo mais injustiçada do que nunca, Eadlyn rejeita a oferta de seus pais para fazer uma seleção. Depois de muito insistirem ela aceita, porém, com uma condição: fazer com que o concurso siga apenas por três meses e não se casar com nenhum daqueles rapazes para enfim encontrarem uma solução para o caos.

A personalidade de Eadlyn é super marcante no livro e isso me fez gostar dela. Ela pode ser todas essas coisas ruins que eu citei, mas eu me vi no lugar dela várias vezes. Ela seria a primeira mulher a assumir um cargo que já foi ocupado por homens de várias gerações. Não é fácil não! E tem mais: aquela seria a primeira seleção regida por uma garota. A futura rainha é forte, isso sim.

Outro ponto que me agradou durante o livro foi o fato de os personagens da primeira geração serem citados no livro e pelas suas histórias de vida terem sido vistas depois de tanto tempo. O romance, a amizade, a harmonia  e o humor ( principalmente de Maxon, que continua o mesmo e que me arrancou várias risadas) continuam o mesmo. Deu uma nostalgia tão gostosa!

Kiera Cass não ia se dar por satisfeita se tudo seguisse como os personagens queriam, muito menos os leitores. Ela é super amiga do coração e aprendeu assim como ele a pregar peças. Kiera e todo o seu universo de fantasia são fantásticos! Um livro cheio de romance, brigas, risadas, família, união e que com certeza vai te deixar sem chão ao final do livro. Vale a pena viver a perspectiva da filha da nossa ruiva America.



6 comentários:

  1. Que resenha fofa! Este livro( e todos os outros) são muito legais.

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    1. Obrigada Ba! Kiera soube arrasar na escrita desses livros lindos, não? Hahaha

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  2. Ainda não li esse livro, terminei a trilogia de a seleção faz um tempinho ja e fiquei com preguiça de ler a sequência. Mas depois dessa resenha vou procurar Lee :)

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    1. Oi Nathalia, obrigada por comentar!

      Fico feliz em ter te motivado a ler "A Herdeira". Ah, e não perca mais tempo, não sabe o que está perdendo!

      Beijos, Lu.

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  3. Parabéns filha! Como sempre arrasando. Adorei a resenha. Bjs

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