12 de abril de 2016

Resenha: Quem é você, Alasca?


Olá, como vocês estão?

Com muita alegria venho resenhar para vocês um dos meus livros favoritos. Aquele livro que eu julguei mal nas primeiras dez páginas em minha primeira tentativa de leitura, porém, na segunda tentativa, ele se tornou tão querido e quase indescritível. ''Quem é você, Alasca?'' foi o primeiro romance de John Green. O que achei importante no desenvolvimento do livro foi as lacunas deixadas pelo próprio autor para que nós preenchêssemos com nosso próprio ponto de vista, com nossa perspectiva.

Vamos conferir?


Título: Quem é você, Alasca?
Autor: John Green
Ano de publicação: 2005
Editora: Martins Fontes
Páginas: 229

Resenha:



''Quem é você, Alasca?'', conta a história de Miles Halter, um garoto com uma vida repetitiva e sem cores, fissurado em célebres últimas palavras. Cansado de tudo que já tinha vivido,  0 % de aventuras para ser mais exata, decidiu ir para o Alabama e estudar em uma escola chamada Culver Creek, onde foi atrás do seu ''Grande Talvez''.

O ''Grande Talvez'', citado muitas vezes no início do livro, foram as últimas palavras do poeta François Rabelais. Miles decidiu seguir esta ideia fervorosamente e arriscar-se em uma nova vida, mas o que ele não sabia era que uma garota totalmente diferente dele poderia mexer com seus sentimentos.

Em Culver Creek, Miles conhece Chip ( chamado ao longo do livro de Coronel), seu colega de quarto; Takumi e Alasca Young, uma garota inteligente, extremamente sensual, problemática e espirituosa. Desde o primeiro bater de olhos sobre Alasca, Gordo ( como foi apelidado de uma maneira irônica por Coronel, pois no livro o mesmo é descrito como um garoto magricelo) se apaixonou por ela de uma forma, que no meu ponto de vista, quase que desesperada. Em diversas partes do livro, percebemos que Gordo é capaz de fazer de tudo para ver uma Alasca em um bom estado de espírito, mas incapaz de ver a verdadeira Alasca.

Ao decorrer do livro vemos as aventuras de Miles com seus novos amigos e sua busca para tentar entender o que se passa na cabeça daquela garota que havia lhe roubado a atenção e o coração.

Há momentos que nos estressamos com as atitudes de Gordo, porque ele endeusava demais Alasca. Recentemente li a seguinte pergunta para o John em relação à beleza dela: ''Alasca era tudo o que Miles descrevia ou era apenas o efeito de uma paixão?''. Tudo o que posso dizer é que devemos refletir bastante antes de confiar em uma pessoa apaixonada como a personagem principal.

Uma das coisas importantes a falar sobre a escrita de John Green, o autor querido pelos fãs, é que o mesmo consegue usar um linguajar próprio dos adolescentes, mas sem perder a sutileza e o poder de sempre querer passar uma mensagem pelas entrelinhas. John tem sempre uma bomba para lançar sobre nós quando menos esperamos e por isso ele já tem uma legião de fãs apaixonados por suas histórias.

''Quem é você, Alasca?'' não é um livro apenas sobre um amor platônico, mas é bastante retratado nele o quão valiosa é uma amizade, a união, problemas na adolescência e acima de tudo, a dor de uma perda. Como já diz o nome do livro, por meio deste maravilhoso enredo iremos tentar desvendar a tão misteriosa garota dos olhos cor de esmeralda. Alasca não é apenas aquela garota que Miles achava que conhecia; ela é enigmática e um furacão, por isso o livro reúne críticas positivas e negativas. Ou você ama Alasca Young, ou você a detesta.



E por aqui encerro a postagem de hoje! Se você já leu este livro, deixe nos comentários a sua opinião para debatermos. Se você ainda não leu, diga-me se minha resenha te incentivou para lê-lo, será um prazer respondê-los!

Beijos, Luísa <3


4 comentários:

  1. Como sempre nota 10! Parabéns minha flor, que Deus te abençoe sempre 😘😘

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  2. Esse é meu livro favorito do autor e me dói quando leio alguma crítica negativa haha. Entendo que muitas pessoas não gostem da Alasca, mas ela não é protagonista da história. O que mais me encheu os olhos nesse livro foram os diálogos, de onde você pode tirar muita coisa bacana. AMO o lance do labirinto, o lance do futuro ser uma especie de nostalgia e utilizarmos dele como forma de fugir do presente. Eu me identifiquei muito quando me deparei com essas situações na obra, até mesmo a parte do sair em busca do Grande Talvez, uma forma de se viver a vida, sair da zona de conforto, buscar aventuras. Acho que todo adolescente já sentiu isso alguma vez. Estou louca pelo filme. Espero que façam jus!!
    Beijos!!

    Carol
    ourbravenewblog.weebly.com

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    1. Olá Carol! Fico feliz em ler a opinião de alguém que admira esta obra tão maravilhosa de John Green. Concordo com você em relação ao labirinto e ao "Grande Talvez", Green conseguiu escrever de forma subjetiva e de uma maneira em que nos questionássemos com as coisas que ele nos apresentava.

      Obrigada por comentar! Beijos <3

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